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domingo, 16 de março de 2014

A aposentadoria do melhor jogador pernambucano de futebol na história


Rivaldo anuncia a aposentadoria no futebol em 15/03/2014. Foto: twitter.com/RIVALDOOFICIAL
A certeza de que chegou a hora de parar é a maior das dúvidas para um jogador.
Para quem surgiu do nada, nos campinhos de terra batida aos templos do futebol com até 100 mil pessoas aplaudindo de pé, do nome comum ao reconhecimento.
Deixar o campo não deve ser fácil, imagino. Eu e qualquer torcedor. O craque sabe que não é e tenta vencer o tempo de todas as formas…
Mas o fim chega, para todos. Até para Rivaldo, eleito como o melhor do mundo em 1999 e campeão mundial como estrela da Seleção em 2002. Dono de um talento impressionante, na mesma proporção de sua timidez.
Perto de completar 42 anos, o maior jogador nascido em Pernambuco já dividia a função de atleta e presidente no Mogi Mirim. Passou tanto tempo em campo que até atuou profissionalmente ao lado do filho Rivaldinho, de 18 anos.
Sem o mesmo rendimento que o consagrou, o craque surgido no Santa Cruzanunciou neste sábado a sua despedida do futebol. Foram 14 clubes na carreira, dos gigantes Barcelona e Milan aos obscuros Bunyodkor e Kabuscorp, já na curva descendente, na luta contra a decisão irrevogável.
Nascido em 19 de abril de 1972, em Paulista, com o nome Rivaldo Vitor Borba, ele transformou “Rivaldo” em sinônimo de futebol, em qualquer canto do mundo…
Confira o texto publicado por Rivaldo em sua despedida oficial.
Com lágrimas nos olhos, hoje gostaria de primeiramente agradecer a Deus, minha família e a todos pelo apoio, pelo carinho que recebi durante esses 24 anos como jogador. Hoje, venho comunicar a todos os torcedores do mundo que minha história como jogador chegou ao fim. Somente tenho que agradecer pela linda carreira que construí durante esses anos. Foram muitos os obstáculos, os desafios, renúncias, saudades, decepções, porém foram muito maiores as alegrias, as conquistas, crescimentos, mudanças.
Algumas vezes ensinando outras aprendendo, mas nunca perdi meu foco, sempre com dedicação, determinação e direção de Deus. Nesta longa jornada, muitas pessoas passaram pela minha vida, alguns por um período, outros amigos que permanecem até hoje. Construí minha carreira em cima de um milagre, saindo de Paulista, sem nenhum recurso financeiro, sem empresário, incentivos apenas familiar, desacreditado por médicos e técnicos, vi um sonho distante se tornar realidade.
Com persistência, dedicação e principalmente com a mão de Deus, cheguei a ser reconhecido como melhor jogador do mundo, pentacampeão mundial, entre muitos outros títulos importantes na história do futebol. Entre troféus, medalhas, premiações e títulos, em uma terra onde tudo se consome, deixo aqui uma história, talvez um exemplo, mas com certeza um testemunho de que vale a pena crer e lutar. 
“Todo atleta que está treinando aguenta exercícios duros porque quer receber uma coroa de folhas de louro, uma coroa que, aliás, não dura muito. Mas nós queremos receber uma coroa que dura para sempre”. 1 Corintios 9:25 
Obrigado, Rivaldo!
Rivaldo, campeão mundial com a Seleção Brasileira em 2002

quinta-feira, 13 de março de 2014

Dilma anuncia nova etapa da reforma ministerial com troca de seis ministros

Esta é a 2ª etapa das mudanças de Dilma em sua equipe. Trocas acontecem nos ministérios do Desenvolvimento Agrário, Cidades, Pesca, Ciência e Tecnologia, Agricultura e Tursimo

A presidente Dilma Rousseff anunciou a substituição de seis ministros nesta quinta-feira (13). As mudanças ocorrem nos ministérios do Desenvolvimento Agrário, das Cidades, da Pesca e Aquicultura, da Ciência, Tecnologia e Inovação, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Turismo.

Alice Vergueiro/Futura Press
Dilma realiza 2ª etapa da reforma ministerial

O Ministério do Desenvolvimento Agrário, atualmente ocupado por Pepe Vargas, será assumido pelo ex-presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, que já ocupou a pasta no governo Lula. Na pasta das Cidades, o vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, substituirá o atual ministro Aguinaldo Ribeiro.
Clelio Campolina Diniz, reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), será o novo titular da Ciência e Tecnologia no lugar de Marco Antonio Raupp. Já o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) ocupará o ministério da Pesca e Agricultura, atualmente conduzido pelo também senador Marcelo Crivella, também do PRB fluminense.
Neri Geller, hoje secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, será o substituto de Antônio Andrade na pasta. Para o lugar de Gastão Vieira no Ministério do Turismo, a presidenta anunciou o gerente de assessoria internacional do Serviço Brasileiro às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Vinicius Nobre Lages.
As mudanças no primeiro escalão têm sido um dos alvos das tensões recentes entre PMDB e PT, que provocaram derrotas recentes ao governo na Câmara dos Deputados. Dilma tem usado a reforma para abrigar novos aliados, com vistas à campanha pela reeleição neste ano, e o PMDB, que atualmente tem cinco ministérios, tem pressionado por mais espaço na Esplanada.
Presidente do PMDB sobre crise: 'Não podemos é dinamitar as pontes'
Os novos ministros tomarão posse na próxima segunda-feira (17), às 17h. De acordo com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), a presidente Dilma Rousseff agradeceu a dedicação e o empenho dos seis ministros que estão saindo e disse que eles continuarão contando com seu apoio e confiança.
Esta é a segunda etapa da reforma ministerial, iniciada por Dilma há pouco mais de um mês. Gleisi Hoffmann, Alexandre Padilha e Helena Chagas saíram, respectivamente, da Casa Civil, da Saúde e da Secretaria de Comunicação Social (Secom). Aloizio Mercadante assumiu o lugar de Gleisi e foi substituído na Educação por José Henrique Paim. Já a pasta da Saúde foi ocupada por Arthur Chioro, e Thomas Traumann assumiu a Secom.
Os membros do primeiro escalão começaram a deixar seus cargos para se candidatar às eleições de outubro deste ano. No dia 5 de outubro, será realizado o primeiro turno das eleições para presidente da República e governadores dos estados, e serão eleitos senadores e deputados. Quem deseja participar do próximo pleito deve deixar seu posto até 5 de abril, segundo as regras do calendário eleitoral.
Com Reuters e Agência Brasil