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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

CNDL quer que projetos de qualificação para a Copa contemplem também empresários do varejo


by Rhuan Torres
A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apresentou nesta terça-feira, 20, proposta para operacionalizar projetos de qualificação profissional que serão lançados pelo Ministério do Trabalho e Emprego como forma de qualificar trabalhadores para a Copa do Mundo de 2014. A ideia que é os programas contemplem não só taxistas e profissionais de hotelaria como também trabalhadores do comércio e até empresários do setor de serviços.
“O que nós percebemos é que existe hoje muito lojista sem qualificação para receber esse público mais exigente, que é o turista estrangeiro, então temos que pensar também em como desenvolver projetos que contemplem todas as frentes do setor de serviços”, disse o vice-presidente da CNDL, Vitor Augusto Koch.
O dirigente também apresentou a FCDL/RS, entidade que preside, como uma opção para viabilizar projetos de qualificação que o Ministério do Emprego pretende lançar no estado. “Não podemos pensar só em Porto Alegre, que será uma das 12 cidades-sede, mas nas localidades que certamente receberão turistas durante a Copa, como Gramado e Caxias do Sul, que são cidades muito turísticas. É preciso pensar em um desenvolvimento mais abrangente”, lembrou.
As propostas foram apresentadas ao ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, que solicitou que as lideranças formalizassem os projetos técnicos para concorrer em licitações e concorrências públicas. “Quanto mais gente executando os projetos (de qualificação), melhor para o Ministério. Temos todo o interesse nessa parceria”, disse o ministro.
Conforme reforçou o superintendente da CNDL, André Luiz Pellizzaro, a iniciativa faz parte de uma série de ações que a entidade vem desenvolvendo como forma de preparar as cidades para o evento esportivo. “Temos pensado em discutir formas de melhorar nossa capacidade de atender bem o cliente e o turista, a exemplo do Projeto Copa 2014, que preparou as cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014 para pensar soluções tecnológicas”, contou.
(CNDL)

Kassab diz que ordem para fechar Center Norte continua mantida


 prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), afirmou nesta quinta-feira que continua mantida a determinação para o shopping Center Norte fechar as portas amanhã. Nesta semana, a prefeitura multou o centro de compras em R$ 2 milhões e ordenou o fechamento, caso o shopping --construído sobre um lixão-- não resolva o problema da concentração de metano no subsolo.
Arte/Folhapress
Para a prefeitura, a decisão só será revertida se a Cetesb (órgão ambiental paulista) atestar que não há riscos. Ontem, no entanto, técnicos responsáveis pelos laudos que balizaram o ultimato da prefeitura disseram que não há tempo hábil para controlar totalmente o risco de explosões no local até amanhã.
Medidas judiciais também podem impedir o fechamento do Center Norte. Nesta semana, o centro de compras informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que tomaria as medidas legais.
Ontem, representantes do shopping e do Ministério Público assinaram um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado. Pelo acordo, o shopping se compromete a instalar oito novos drenos de gás em suas dependências num prazo de 20 dias.
RISCO
O Center Norte foi construído sobre um antigo lixão, onde há atualmente altas concentrações do gás metano, que é inflamável --para a Cetesb, há risco de explosões.
O estabelecimento, que tem 331 lojas e estacionamento com capacidade para 7.000 vagas, afirma em seu site ser "o shopping de São Paulo que apresenta o maior volume de vendas por m² entre todos os empreendimentos da cidade".
Cerca de 100 mil pessoas passam diariamente pelo local.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Justiça Eleitoral aprova criação do PSD

O PSD, partido do prefeito Gilberto Kassab, vai poder disputar as eleições municipais de 2012. Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aceitaram hoje o pedido de registro do PSD, que será o 28º partido brasileiro. Por 6 votos a 1, o TSE concluiu que a sigla cumpriu todos os requisitos para a constituição de uma legenda, entre os quais, obter o apoio de pelo menos 491 mil eleitores.
Logo após o julgamento, o advogado do Democratas (DEM) Maurício Medeiros anunciou que o partido vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar derrubar a decisão que concedeu o registro. De acordo com ele, não há comprovação de que as assinaturas foram coletadas de forma correta já que nem todas passaram pelo crivo dos tribunais regionais eleitorais (TREs). Pelos cálculos de Medeiros, apenas 360 mil assinaturas foram analisadas pelos TREs. Segundo ele, o restante saiu dos cartórios eleitorais e foi diretamente para o TSE.
O advogado do PSD Admar Gonzaga garantiu que todo o processo ocorreu de acordo com a legislação. "Tudo o que fizemos foi com a orientação da Constituição Federal, afirmou. Conforme ele, documentos emitidos por cartórios têm validade e fé pública. Gonzaga disse ser a favor de investigar as suspeitas de fraudes na coleta de assinaturas em apoio ao PSD.
O único ministro a concordar com os argumentos do DEM foi Marco Aurélio Mello. Ele não aceitou o fato de o PSD ter apresentado diretamente no TSE certidões emitidas por cartórios eleitorais como comprovante da autenticidade das assinaturas em apoio à sigla. Para o ministro, a legenda descumpriu uma resolução do tribunal segundo a qual as certidões têm de ser emitidas pelos tribunais regionais eleitorais (TREs).
Fundadores do PSD afirmam que o partido será a terceira maior força política do País. Eles anunciaram que terão a filiação de pelo menos 50 deputados federais e 2 senadores. A expectativa é de que a legenda integre a base de apoio ao governo no Congresso.

Recife: COMISSÃO DA FIFA E COL VISITA OBRAS DA ARENA DA COPA

Durante dois dias, uma comissão de 35 integrantes da Fifa e do Comitê Organizador Local (COL) esteve no Recife para monitorar a construção da arena que receberá os jogos da Copa de 2014. Nesta segunda-feira (26), a comitiva se reuniu com representantes do Governo do Estado e da Prefeitura do Recife. E, na manhã da terça-feira (27), foi realizada uma visita ao canteiro de obras, onde os trabalhos já estão 17% concluídos. Pelo município, o secretário extraordinário da Copa, Amir Schvartz, e a assessora executiva da Secopa, Ana Cláudia Mota, acompanharam a programação.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Maioria no Senado descarta imposto para custear saúde



O aumento dos gastos do governo federal com a saúde pública conta com apoio da maioria dos senadores. O grupo, contudo, descarta a criação de um novo imposto para financiar o setor, informa reportagem de Maria Clara CabralMárcio Falcão e Nádia Guerlenda, publicada naFolha desta segunda-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
É exatamente o contrário do que deseja a presidente Dilma Rousseff, que nas últimas semanas afirmou que não aceitará aumento de despesas se o Congresso não indicar uma nova fonte de recursos para a saúde.
Em enquete concluída na semana passada, 43 dos 81 senadores, ou 53% do total, disseram à Folha que apoiam uma proposta que poderá obrigar o governo federal a aplicar no sistema de saúde 10% de suas receitas.
Leia mais na edição da Folha desta segunda-feira

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

ASSEMBLEIA GERAL DA ONU



Publicada em 21/09/2011 às 12h48m
Obama na Assembleia Geral - Reuters
NOVA YORK - Os dois primeiros discursos de líderes na 66ª sessão da Assembleia Geral da ONU deram o tom da divisão que deve permanecer em relação à questão palestina: enquanto a presidente Dilma Rousseff afirmou na abertura da reunião que "é chegado o momento de termos a Palestina representada como membro pleno", o presidente americano, Barack Obama, falou logo depois dela e insistiu que a solução para o impasse entre palestinos e israelenses é a negociação entre as duas partes.
- Essa é a lição do Sudão do Sul. Esse é e será o caminho para um Estado palestino - afirmou Obama, fazendo referência ao 193º membro da ONU, que declarou sua independência este ano após referendo resultado de acordo com o Sudão. - Estou frustrado pela falta de avanço. A questão não é a meta, e sim como alacançá-la. Não há atalho. Paz é trabalho duro.
Após discursar, Obama se reuniu com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que agradeceu o apoio dado pelo americano a uma saída negociada para a questão palestina. O premier reiterou que a votação na ONU "não terá êxito".
Enquanto o discurso de Dilma foi centado na crise econômica , com várias menções à defesa do papel das mulheres, Obama exaltou o momento atual, afirmando que este foi um "ano de transformações extraordinárias" no mundo.
O presidente citou a queda de ditadores na Tunísia e no Egito, os avanços na Líbia - que "tinha a mais longa ditadura do mundo" -, e mostrou preocupação com a Síria, defendo sanções ao regime de Bashar al-Assad, com o Iêmen e com o Bahrein, aliados importantes do governo americano.
Ban Ki-moon pede apoio a países da Primavera Árabe
Na abertura da sessão, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu que os líderes mundiais evitem o surgimento de conflitos e ajudem as nações do Oriente Médio e do Norte da África que lutam por democracia. Ban destacou a Síria como motivo de "preocupação especial" entre os países envolvidos na Primavera Árabe.
Comentando o pedido de reconhecimento que será feito ao Conselho de Segurança na sexta-feira, o secretário-geral afirmou que os palestinos merecem ter um Estado, mas ponderou que Israel precisa de segurança. Ele também voltou a defender o diálogo, afirmando que o impasse sobre a retomada das negociações deve ser superado.
Pressão sobre Obama também marca reunião na ONU
Iniciada com o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff, a reunião na ONU não terá alguns de seus principais - e mais polêmicos - oradores e também vai colocar no palanque um presidente americano acuado como há tempos não se via, além de Salva Kiir Mayardit, à frente do país mais jovem entre os quase 200 ali representados, o Sudão do Sul.
Segundo a falar, em sua terceira vez no fórum, Obama terá pela frente ao longo dos três dias de reunião um panorama diferente do de 2009. Naquele ano, após quase uma década de relações complicadas entre ONU e o governo George W. Bush e com uma plateia esperando uma guinada, ele prometeu "uma nova era" e ganhou os líderes presentes logo nas primeiras palavras.
Agora, terá que lidar com, além de um crescente sentimento anti-ONU do Congresso americano, o delicado projeto palestino de tentar o reconhecimento de seu Estado. Na sexta-feira, quando a proposta for submetida a votação, o mesmo Obama que em 2010 disse que gostaria de um dia ver a Palestina como membro pleno nas Nações Unidas terá que usar o direito ao veto.
Netanyahu, Abbas e a proposta palestina
Abbas na Assembleia Geral - AP
Na sexta-feira, todas as atenções estarão voltadas para o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, que, depois de discursar, tentará elevar o status palestino na ONU de entidade para Estado. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, falará logo depois, provavelmente com um protesto pró-Palestina do lado de fora.
Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança - EUA, Rússia, China, Reino Unido e França - estão divididos. Rússia e China apoiam a intenção palestina, enquanto França e Reino Unido devem se abster. Os EUA são contra o reconhecimento unilateral do Estado palestino, e basta um veto de um membro permanente para derrubar pleito.
Os votos dos membros rotativos Líbano, Brasil, Índia e África do Sul serão pró-Palestina. Para diminuir seu isolamento, os EUA pressionam os outros aliados europeus (Alemanha e Portugal) e a Colômbia, outro país próximo de Washington. As chances de conseguir os votos da Bósnia-Herzegovina, do Gabão e da Nigéria são pequenas, para os americanos.
Após a pausa para o fim de semana nos debates, o Conselho de Segurança se reunirá para discutir a questão síria, onde a violenta repressão a protestos já entra no sexto mês. Um representante do governo Bashar al-Assad terá a chance de discursar.
Sem Chávez e Kadafi, mas com Ahmadinejad
Ainda nesta quarta-feira, também terá outros discursos-chave, como os dos presidentes da Rússia, Dmitri Medvedev, e da França, Nicolas Sarkozy. Outro a discursar será Mayardit, pelo Sudão do Sul. O presidente afegão, Hamid Karzai, também falaria no mesmo dia, mas a morte de seu antecessor Burhanuddin Rabbani, num atentado, antecipou seu retorno.
Chefe de Estado mais controverso da Assembleia Geral, o iraniano Mahmoud Ahmadinejad terá a palavra na quinta-feira, quando deve fazer um discurso carregado de mensagens anti-Israel e pró-Palestina. Em seu sétimo ano no fórum, ele deve também abordar as revoltas no Mundo Árabe.
Em tratamento contra o câncer, seu amigo e aliado Hugo Chávez, que em 2006 disse que Bush cheirava a enxofre, anunciou que não irá a Nova York. Assim como o ditador Muamar Kadafi, que em 2009 se referiu ao Conselho de Segurança como o "conselho do terror" e neste ano, escondido, é caçado pelas tropas rebeldes na Líbia.
A Líbia será representada na Assembleia Geral por Mustafa Abdel Jalil, presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT), que na semana passado ganhou o aval do Conselho de Segurança para participar da reunião.
Também prometendo discurso polêmico, o presidente boliviano, Evo Morales, chegou na terça-feira a Nova York criticando o que chamou de "conselho de insegurança" por aprovar a missão da Otan na Líbia.

FONTE: JORNAL O GLOBO 

Dilma diz na ONU que é preciso impor controles à guerra cambial


Ao iniciar o discurso da Assembleia Geral da Organização da Nações Unidas (ONU), abordando a crise econômica global, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje (21) que é preciso impor controles à guerra cambial. “É fundamental aprofundar a regulamentação do sistema financeiro e controlar essa fonte inesgotável de instabilidade".
Dilma afirmou que há sinais de que várias economias avançadas se encontram no “limiar da recessão”. A avaliação de Dilma é que as prioridades das economia mundiais neste momento devem ser solucionar os problemas dos países em crise devido a dívidas e reverter o presente quadro de recessão.
“As políticas fiscais e monetárias devem ser objeto de avaliação mútua, de forma a impedir efeitos indesejáveis sobre os outros países evitando reações que levam a ciclos viciosos. A solução do problemas da dívida deve ser combinada com crescimento econômico”, disse.
 fonte:
Da Agência Brasil

Candidato do PP ao TCU renuncia em favor de Ana Arraes



O deputado federal Vilson Covatti (RS), indicado pelo PP, era um dos sete candidatos oficiais ao cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Era.


Logos após a sabatina, realizada no plenário da Câmara, nesta quarta-feira, o deputado acabou renunciando, antes de informar à bancada que estava abrindo mão da disputa em favor da candidata socialista Ana Arraes, do PSB de Pernambuco. 


O engraçado é que, no Plenário, o deputado fez um discurso de candidato, dizendo que não aceitava que os deputados, depois de eleitos para o TCU, virassem as costas para a Casa Legislativa. Ele frisou que os conselheiros do TCU faziam o controle, mas a decisão política era sempre da Câmara dos Deputados. Palavras ao vento, uma vez que nem bem falou entrou em uma reunião com o PSB para acertar o apoio, que pode render até 22 votos para a socialista.


Concorrem à indicação ainda o deputado Átila Lins (AM), indicado pelo PMDB; Aldo Rebelo (SP), indicado pelo PCdoB; auditor-fiscal Rosendo Severo, indicado pelo PPS; Damião Feliciano (PB), indicado pelo PDT;  Milton Monti (PR-SP), indicado pelo bloco PR/PTdoB/PRP/PHS/PTC/PSL.


O escolhido irá substituir o ex-ministro e ex-deputado Ubiratan Aguiar, que se aposentou no início de agosto. 


A votação é secreta e vence quem obtiver maioria simples dos votos. 


O Tribunal de Contas da União, órgão auxiliar do Congresso Nacional, integrante do Poder Legislativo, é composto por nove ministros, com mandatos vitalícios. Seis são escolhidos pelo Congresso Nacional, com iniciativas alternadas entre Câmara e Senado; e três são indicados pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado.